segunda-feira, 4 de maio de 2009

A família Alves Pereira ou Alves Vieira - do Córrego dos Velhos

(foto da família de Joaquim e Bárbara Alves Pereira - fazenda Caracol)
Na segunda metade do século XIX, um grupo de irmãos e de irmãs, composto de primos em primeiro grau, casados entre si, mudou-se da região rural de Estrela do Sul e de Berabinha (atual Uberlândia), MG, para o Chapadão; localidade hoje dividida pelos municípios de Rio Verde, Montividiu, Paraúna e Acreúna em Goiás, e conhecida como Fazenda Estreito Ponte de Pedra.
Empobrecido e brigado com o restante da família por questões de herança, aquele grupo saiu rumo a Goiás, sem um destino preciso. Depois de dois meses fazendo estrada, literalmente, com seus carros de bois, gado, e bichos miúdos, chegaram às margens de um pequeno córrego de barrancas altas, região de cerrado e de muita água e fixou residência. Dalí, o lar de todos, saíram todos os Alves Vieira e Alves Pereira que se esgalharam, com o tempo, para Paraúna, Iporá, Cachoeira, Mineiros e além. Na Fazenda Córrego dos Velhos, – esse nome devido ao casal de idosos eremitas (e sem filhos) que morava na cabeceira do córrego, únicos vizinhos num raio de muitas léguas – foi onde nasceram todos os mais velhos e, onde a maioria casou-se. Alguns daqueles casais continuaram morando juntos, no mesmo ranchão, até morrerem e, nele, os seus filhos e filhas solteirões – muitos - também viveram e morreram. Os que se mudaram, foram para as fazendas Guariroba, Sapé, Água Tirada, Água Emendada, Queixada, Queixadinha e, mais longe um pouco, fazendas Campo Alegre e Caracol.
Neste blog tentarei trabalhar a genealogia, histórias, causos, tradições, culinária e misturas dessa família tão singular, composta de gente boa - até quando não presta – e amante da mesa farta e cheia de convidados e de passantes – ninguém nunca ficou de fora, nem os inimigos. “Come, depois a gente briga”, dizia um dos mais velhos! Banana frita com requeijão mole é a sua “comunhão”. Uma boa dose de pinga a sua fraqueza. A prosa solta e longa, brincando com as palavras e com a credulidade alheia, amolecendo tudo com o jeitão gentil, não obstante algumas caras feias, uma de suas marcas.

8 comentários:

  1. Por favor, gostaria de conversar com o senhor a respeito da genealogia desses Pereira que estabeleceram em Iporá - Goiás. Minha família é veio de Bela Vista de Goiás para Iporá. Procuro fazer a árvore genealogica desse ramo, amaria contato a respeito desse ramo. Obrigada.

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  2. Boa note! Desculpe o meu silêncio, passei por um derrame e so agora volto novalmente á a realidade.
    Publicamos um livro sobre a família e posso te enviar uma cópia.
    Dependendo de que Rocha você faz parte da mesma família que eu! O casal Rocha aí com quem temos ligação é o Juca e a a Carlinda Rocha, irmã do meu avê matervo.
    Me manda seu endereço que te mando o linvro como presente. Abraço, o meu e.mail é onaldo@live.com

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  3. A mãe dele chama Maria dá paixão Jesus

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  4. Pai dele chama João Rodrigues Pereira

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  5. Ver que cartório eles se casarão e registro o meu pai José Alves Pereira

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  6. Achar primos e primas ou pareretes
    Mas longe ok

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  7. Olá, boa noite!

    Pesquisando pelos meus antepassados "Alves Vieira", me deparei com esta publicação.

    O meu trisavô se chamava José Alves Vieira e foi casado com Itelvina Maria de Jesus. Tiveram, até onde eu sei, 6 filhos. Todos tinham o apelido de "chaleira" por conta dos narizes e das orelhas serem grandes: José, Antônio, Galdino, Maria, Joaquina e Miguel, sendo este último o meu bisavô, Miguel Jose Vieira, quem se casou com Rita Vieira Borges, filha de Antônio Rodrigues da Silva e Altina Vieira Borges.

    Caso tenha conhecimento de algum dos nomes mencionados acima e puder me retornar com maiores informações, segue o meu e-mail: tullioserafim@yahoo.com.br ou tullioserafim@gmail.com.br. Agradeceria imensamente

    Desde já, obrigado pela atenção.

    Atenciosamente,
    Túllio Novaes Falleiro Serafim Ferreira

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